segunda-feira, 6 de abril de 2009

PT pode sacrificar candidaturas nos Estados para ajudar Dilma

Capital News

Todo dia bem cedo, antes do expediente, o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, lê uma oração e um trecho da Bíblia. Ex-seminarista, o homem de estilo conciliador que é pressionado por petistas a disputar o comando do PT, em novembro, pede proteção ao Governo desde o primeiro mandato.

Testemunha privilegiada dos bastidores do Planalto, Carvalho vive um momento de transição: um dos principais auxiliares de Lula, ele já ajuda a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a articular a campanha à Presidência, em 2010, mas diz que o PT precisa de "juízo", se quiser continuar no poder.

"O PT deve ter juízo e clareza para compreender, na hora de fechar alianças, que os interesses nacionais prevalecem sobre os regionais", afirma ele, numa referência à necessidade de sacrificar candidatos-lanterninha em nome de palanques fortes para Dilma. A prioridade é a coligação com os partidos que integram a aliança governista, embora haja Estados, como o Rio Grande do Sul e o Mato Grosso do Sul, onde o PT e o PMDB são inimigos históricos. (Com informações Agência Estado).

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