quinta-feira, 23 de abril de 2009

Gestão de Murilo é uma negação, diz líder republicano

Midia News
O secretário-geral do PR em Mato Grosso, ex-deputado Emanuel Pinheiro, fez duras críticas ao prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), ao afirmar que a administração municipal está sem comando e se constitui numa negação para o modelo de gerenciamento republicano. "A administração do Murilo está ao léu, é um barco sem leme e está exposta a qualquer intempérie da natureza", afirmou Pinheiro, em entrevista ao programa Chamada Geral, transmitido pela Rádio Mega FM, nesta quinta-feira (23).


Pinheiro expôs vários pontos que ele considera negativos da engenharia política da Cidade Industrial, apontando como o principal deles a falta de sintonia entre o próprio prefeito Murilo Domingos e o vice-prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves, o "Tião da Zaeli" (PR), atualmente no exercício da função. "O que não há em Várzea Grande é articulação política, isso não existe na atual gestão do Murilo. Fico até triste em falar isso. Eu fico empolgado quando falo de política e de administração pública, mas, em Várzea Grande, lamentavelmente, falta conversar, chamar a sociedade e sair daquela politicazinha futriqueira, fuxiqueira", destacou.

O dirigente republicano ainda apontou os secretários municipais Dito Loro (Governo e Comunicação) e Jeferson Missias (presidente do DAE) como "mestres em fazer esse tipo de política rasteira "junto ao prefeito Murilo. "Vêm Dito Loro e Missias chamar a atenção de Murilo, só porque são amigos há 20 ou 30 anos. Não interessa se a pessoa é a amiga há muito tempo do Murilo, pois Murilo administra para Várzea Grande, que tem 300 mil habitantes e é a segunda maior cidade do Estado. Tem que acabar com esse fuxico", afirmou.

Pinheiro observou que Várzea Grande é a cidade que mais teria para mostrar ao Estado, pois é a maior cidade administrada por uma gestão do PR, das 32 onde a legenda venceu as eleições em 2008. Ele cobrou uma resposta imediata para população. "Lá é o espelho de toda administração do Estado. É o espelho para o PR e não pode frustrar o período Blairo Maggi, de transformações profundas na administração e na política do nosso Estado. É contra isso que eu fico indignado", assinalou.

O secretário-geral do PR ainda reforçou a cobrança aos mais próximos do prefeito Murilo Domingos para terem mais desapego ao cargo, fazerem articulação política, destacando a necessidade da realização de mudanças profundas na esfera política e administrativa da gestão. "Não há condução política em Várzea Grande. Enquanto o senhor Dito Loro continuar com a sua empáfia, com a sua concentração de poderes, com a sua prepotência, não há administração que vá para frente", declarou.

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