Fonte: OD
Escrito por Thalita Araújo
11-Dez-2009
Mais dois homens que participaram do assalto ao Banco do Brasil em Paranatinga no último dia 2 foram presos na noite desta quarta-feira (9) em uma reserva indígena próxima a Sapezal, cidade que seria a próxima a ter bancos assaltados por uma quadrilha. Com essas, são três as prisões de membros do bando. Wagner Maia Cepedes, 33, e Walter Martins Lemos, 36, ambos originários de Rondônia, estavam no meio da mata trabalhando na abertura de uma pista para pouso clandestino de avião, quando foram surpreendidos pela polícia.
Segundo o coronel Roberto Gil, comandante da regional 7 da Polícia Militar, que atua na região do assalto, a quadrilha é muito bem preparada e orientada, com ligações em vários locais do Brasil e na Bolívia, contando ainda com um avião para auxiliar na fuga, motivo pelo qual os dois presos estavam trabalhando na mata...
"Os membros da quadrilha chegam na cidade, vão em garagens, compram carros, estudam o local como um cidadão comum, um turista talvez, depois realizam o assalto e saem do Estado, ou até mesmo do país, de avião, levando dinheiro e armas", explica o coronel.
Ele afirma que o bando estava preparando um assalto a banco em Sapezal neste início do mês. "A cidade é muito rica, nesse período tem muito dinheiro no banco, de pagamento a servidores, da soja, do agronegócio", comenta. Ainda não há informações concretas de que esses dois presos estivessem envolvidos na fuga após o assalto, em que o suposto mandante da quadrilha foi detido com armas e dinheiro.
Walter Martins Lemos já tem passagens pela polícia e estava em liberdade condicional desde o dia 2 de dezembro, cumprindo pena em presídio de Porto Velho, RO, por tráfico de drogas. Ele e Wagner serão encaminhados para divisão da Polícia Civil e, em seguida, para o Presídio Pascoal Ramos.
O Assalto
Um grupo de nove homens fortemente armados assaltou na manhã do último dia 2 o Banco do Brasil e o Bradesco de Paranatinga. Eles chegaram em uma pick-up Strada e uma S10 e foram atirando na vidraça. O assalto foi simultâneo. Levaram o dinheiro em malotes, junto com pelo menos três reféns, sendo dois deles vigias do Banco do Brasil e um caixa do Bradesco.
A fuga foi pela MT-130 e depois de20 quilômetros , o bando encontrou com outro carro que já esperava. Naquele local os reféns foram soltos, sem nenhum tipo de ferimento. Armas de grosso calibre como fuzis, pistola-metralhadora israelense, metralhadora alemã, munições 9 e 556 milímetros , carregador de fuzil, um celular e um radiotransmissor eram utilizados pela quadrilha.
O armamento foi apreendido dentro de uma caminhonete deixada pelos bandidos no dia 6 próximo a uma reserva indígena na região de Sapezal, local próximo de onde foram detidos Wagner e Walter. Também foi encontrado o valor de R$ 704 mil em dinheiro, que estava embalado em sacolas plásticas no automóvel.
O primeiro a ser preso foi José Antonio Ferreira, 36, um dos acusados pelo assalto, no momento em que tentava fugir. Ele é natural de Rondonópolis, mas mora em Vilhena (RO). Na segunda-feira (7), a PM trocou tiros com outros três suspeitos do assalto. Na fuga, eles abandonaram o restante do dinheiro.
Segundo o coronel Roberto Gil, comandante da regional 7 da Polícia Militar, que atua na região do assalto, a quadrilha é muito bem preparada e orientada, com ligações em vários locais do Brasil e na Bolívia, contando ainda com um avião para auxiliar na fuga, motivo pelo qual os dois presos estavam trabalhando na mata...
"Os membros da quadrilha chegam na cidade, vão em garagens, compram carros, estudam o local como um cidadão comum, um turista talvez, depois realizam o assalto e saem do Estado, ou até mesmo do país, de avião, levando dinheiro e armas", explica o coronel.
Ele afirma que o bando estava preparando um assalto a banco em Sapezal neste início do mês. "A cidade é muito rica, nesse período tem muito dinheiro no banco, de pagamento a servidores, da soja, do agronegócio", comenta. Ainda não há informações concretas de que esses dois presos estivessem envolvidos na fuga após o assalto, em que o suposto mandante da quadrilha foi detido com armas e dinheiro.
Walter Martins Lemos já tem passagens pela polícia e estava em liberdade condicional desde o dia 2 de dezembro, cumprindo pena em presídio de Porto Velho, RO, por tráfico de drogas. Ele e Wagner serão encaminhados para divisão da Polícia Civil e, em seguida, para o Presídio Pascoal Ramos.
O Assalto
Um grupo de nove homens fortemente armados assaltou na manhã do último dia 2 o Banco do Brasil e o Bradesco de Paranatinga. Eles chegaram em uma pick-up Strada e uma S10 e foram atirando na vidraça. O assalto foi simultâneo. Levaram o dinheiro em malotes, junto com pelo menos três reféns, sendo dois deles vigias do Banco do Brasil e um caixa do Bradesco.
A fuga foi pela MT-130 e depois de
O armamento foi apreendido dentro de uma caminhonete deixada pelos bandidos no dia 6 próximo a uma reserva indígena na região de Sapezal, local próximo de onde foram detidos Wagner e Walter. Também foi encontrado o valor de R$ 704 mil em dinheiro, que estava embalado em sacolas plásticas no automóvel.
O primeiro a ser preso foi José Antonio Ferreira, 36, um dos acusados pelo assalto, no momento em que tentava fugir. Ele é natural de Rondonópolis, mas mora em Vilhena (RO). Na segunda-feira (7), a PM trocou tiros com outros três suspeitos do assalto. Na fuga, eles abandonaram o restante do dinheiro.
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