Fonte: Oul
Por Oul Noticias
07-Dez-2009
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), organizador do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009, divulgou as versões corrigidas do gabarito oficial.
A primeira publicação dos gabaritos continha inconsistências entre os quatro tipos de provas. Leitores do UOL Educação informaram vários erros no gabarito oficial.
Um dos exemplos de problemas encontrados aconteceu nos testes 145 da prova amarela e cinza e 147 da prova azul e rosa. As questões são as mesmas, mas a alternativa correta nas duas primeiras, de acordo com o primeiro gabarito divulgado, seria a "C", e, nas duas últimas, a "A".
O Inep também informou o motivo da anulação das perguntas 101 nas provas amarela, azul e rosa, e da 102, na prova cinza. A questão sobre português continha mais do que uma alternativa correta, de acordo com a autarquia do MEC.
No domingo (6), foi a vez dos exames de português, matemática e redação. O tema da redação foi ética, e fez com que os candidatos se lembrassem do episódio do vazamento da prova em outubro.
No domingo (6), foi a vez dos exames de português, matemática e redação. O tema da redação foi ética, e fez com que os candidatos se lembrassem do episódio do vazamento da prova em outubro.
As provas de ciências da natureza e de ciências humanas do Enem 2009 foram realizadas no sábado (5). Mais de 1,5 milhão de candidatos faltaram à prova.
Cada área das provas objetivas concentra 45 itens de múltipla escolha, distribuídos em blocos de diferentes níveis de dificuldade. Em cada dia será distribuída aos participantes um dos quatro diferentes modelos de prova existentes, em cores diferentes, nas quais as questões estarão ordenadas diferentemente.
A redação deve ser feita em língua portuguesa e deve ser estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, a partir do tema proposto.
Problemas
O primeiro dia de provas do Enem 2009 foi marcado por ocorrências de confusão e tumulto em Belo Horizonte, Salvador, Brasília e São Paulo. O MEC (Ministério da Educação) informou por meio de nota que tudo transcorreu em "absoluta tranquilidade".
De acordo com assessoria de comunicação da pasta, dos 9.490 pontos de aplicação do exame, espalhados por 1.810 municípios, 20 localidades tiveram problemas, o que seria "estatisticamente insignificante".
Atrasos também ocorreram por confusão com o horário oficial da prova, afirmou o ministério. Em Manaus, estudantes chegaram atrasados para a avaliação. O MEC informa que os alunos atrasados não fizeram o exame e que o comando geral para todo o país era invalidar o exame de candidatos que perderam a hora.
Os únicos casos em que o ministério aceitou justificativas de retardatários foram Brejetuba e Ibatiba, no Espírito Santo. Nas duas cidades, as chuvas impediram acesso aos locais de prova. Nestes casos, os candidatos devem fazer prova nos dias 5 e 6 de janeiro, data em que presidiários farão o exame .
Fraude adia exame
A avaliação, que deveria ter sido aplicada nos dias 3 e 4 de outubro, foi cancelada por conta do vazamento de seu conteúdo. Após a constatação da fraude, o MEC interrompeu o contrato com o Connasel (Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção), consórcio que estava responsável pela execução do Enem.
Em regime de urgência, o Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília) e a Fundação Cesgranrio foram contratados para executar o novo exame. Os custos já atingiram R$ 131,9 milhões.
Outras informações podem ser obtidas no site do Enem.
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