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13/05/2009
Campinapolis News
Junto com Maggi, devem sair alguns secretários, entre eles um de seus principais assessores, o militar Eumar Novacki, que comanda as pastas da Casa Civil e Comunicação Social. O governador decidiu por antecipar a saída do Paiaguás por quatro razões. Primeira, devido ao problema de saúde enfrentado pela esposa, a primeira-dama e secretária Terezinha Maggi, que ainda não se recuperou totalmente de uma cirurgia de redução do estômago. Ela contraiu infecção no pós-operatório e isso deixou Maggi preocupado e com a disposição de estar mais próximo da família. Ele perdeu o pai André Maggi, em abril de 2001.
Segundo, quer deixar livre o vice Silval Barbosa para planejar e executar o orçamento de 2010 da maneira que bem entender e, assim, se livrar de responsabilidades perante os órgãos fiscalizadores. Terceiro, entende que precisa de um tempo para descanso e para cuidar dos negócios empresariais. Quarto, vai ocupar cargo de ministro do governo Lula.
Enquanto isso, o comando do Estado ficará sob o peemedebista Silval Barbosa, que ganhará cacique político, estrutura e poder de barganha para concorrer, no exercício do mandato, ao Palácio Paiaguás. Se de um lado a renúncia antecipada de Maggi beneficia a pré-candidatura de Silval a governador, de outro, complica a situação dos líderes do PR, que continuam batendo-cabeça quanto ao lançamento de candidaturas majoritárias, tanto para o Paiaguás quanto para o Senado.
Nos últimos 30 anos, somente dois governadores mato-grossenses concluíram o mandato integralmente, sendo eles Frederico Campos (79/83) e Jayme Campos (91/94). Já Garcia Neto (75/78), Júlio Campos (83/86), Carlos Bezerra (87/89) e Dante de Oliveira (1995/2002) saíram seis meses antes para concorrer ao Senado.
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