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A pavimentação da BR-158, que liga o Mato Grosso ao Pará, foi discutida nesta terça, dia 14, no Congresso Nacional. Parlamentares e prefeitos do Estado se reuniram com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis, Roberto Messias. O Impasse na liberação da licença que autoriza o início da pavimentação do trecho norte da rodovia mobilizou congressistas e prefeitos de 16 municípios do Mato Grosso. Eles pediram ao presidente do Ibama agilidade na concessão da licença ambiental...Um dos principais eixos viários de Mato Grosso, a rodovia liga os corredores de exportação para o sudeste, até o Porto de Santos, e para o norte, por meio do Porto de Parauapebas, no Pará.
A obra, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tem 412 quilômetros de extensão, mas não saiu do papel porque uma parte da rodovia – em torno de 110 quilômetros – passa por dentro de uma reserva indígena.– Lá moram mais de 300 mil pessoas que, na época da chuva, não conseguem transitar.
E aqui a gente não está falando só de produção agrícola e bovinos, mas de pessoas que já morreram dentro de ambulâncias, porque as ambulâncias não conseguem transitar na estrada – afirma o Deputado Federal Eduardo Moura (foto).A possibilidade de fazer um desvio em torno da reserva não é bem vista por alguns prefeitos, que temem o desaparecimento da rodovia. A bancada do Mato Grosso no Congresso avaliou como inadmissível o impasse criado pelos indígenas.– Essa era uma área privada, antiga fazenda.
Foi vendida e houve invasão grande lá e também os índios reivindicaram o direito de uma área de 150 mil hectares. Como a área não está demarcada, a Funai não aceita a liberação da licença – argumento o senador Gilberto Goellner.
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