segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fagundes aponta 3 ao governo e diz até que Maggi é mito

Campinapolis News
Rd News
10-Agosto-2009
Fernando Ordakowski
Presidente do PR-MT Wellington Fagundes afirma que grupo que conduz Paiaguás tem 3 pré-candidatos a governador, sendo eles Silval (PMDB), Riva (PP) e Jayme (DEM), que tem feito críticas à gestão Maggi


Wellington Fagundes, novo presidente do PR e pré-candidato a senador, trabalha a tese conjuntural que só considera o PSDB como adversário nas urnas de 2010. Em meio a essas conjecturas, ele acha possível manter no mesmo arco de alianças o DEM do senador Jayme Campos, que intensificou as críticas ao governo Blairo Maggi, o PT, que vive brigas internas entre os grupos de Serys Marly e de Carlos Abicalil, o PP do presidente da Assembleia José Riva e o PMDB do deputado Carlos Bezerra e do vice-governador Silval Barbosa, além do PSB, PDT e legendas da chamada Frentinha. Essas siglas hoje estão "agarradas" na gestão Maggi, principalmente por causa de centenas de cargos comissionados.

Como fio de esperança para manter esse grupo unido contra o projeto do prefeito de Cuiabá Wilson Santos, que deve concorrer ao Palácio Paiaguás pelo PSDB, Fagundes afirma que respeita e considera natural o posicionamento do governador quando defende apoio do PR ao peemedebista e vice-governador Silval, mas, como dirigente partidário, destaca que a base governista reúne hoje outros dois pré-candidatos à sucessão estadual: Jayme e Riva. "Hoje eu tenho a missão de, como presidente do PR, buscar concretizar alianças e para as eleições do ano que vem temos três pré-candidatos a governador." Se colocando como intermediador dos diálogos, ele diz, por exemplo, que "houve avanço" nas conversações com o DEM. Destaca também que Silval abriu diálogo com Jayme e que o PR e o governador reconhecem a importância do DEM e dos Campos na vida pública. Os comentários de Fagundes são uma forma de conter a ira do cacique democrata que ensaia ruptura para se juntar ao tucanato, seguindo tendência nacional.

Conjuntura nacional

Perguntado se não seria difícil manter o DEM (ex-PFL) no arco de alianças do PR de Maggi, já que existe orientação da cúpula para democratas e tucanos selarem composições nos Estados, Wellington Fagundes argumenta que "não tem mais verticalização", ou seja, cada partido pode decidir o rumo que quiser sem a necessidade de seguir a Nacional. Para o deputado federal licenciado, oposição mesmo ao governo Maggi é só por parte do PSDB. Reconhece que a gestão acumula desgaste, algo que considera natural pelos 8 anos de administração, mas entende que, diferente do que ocorreu com o governo Dante de Oliveira (1995/2002), que "era popular, mas falhou muito no âmbito da gestão, Maggi é um mito administrativo e isso ajuda a transferir voto e representa peso eleitoral ao nome que o governador apoiar". O curioso é que Fagundes já foi adversário político do governador, contra o qual fez críticas duras.

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