Fonte: Rd News
Por Rd News
22-Nov-2009
Um dia antes da realização do maior concurso público do país, com 274 mil inscritos na disputa de 10.086 vagas de servidores do Estado, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência da professora Geysa Atala Curvo, em Cáceres, onde está a sede da Universidade do Estado (Unemat). Segundo informações, os agentes chegaram na casa volta de 7 horas. A professora é coordenadora de Concursos e Vestibulares da Unemat (Covest//Unemat, setor responsável pela realização do concurso do governo do Estado.
Os policiais levaram computadores e inúmeros pacotes de documentos. Eles pularam o muro da residência da professora e apresentaram o mandato de busca e apreensão assinado por uma juíza da Comarca de Cáceres. Não se sabe o teor da acusação, mas trata-se de algo vinculado aos preparativos para o concurso deste domingo em todo o Estado. Apesar da operação, não há risco do concurso ser adiado.
O cargo com maior número de inscritos é o de Apoio Administrativo Educacional, com 75.068 candidatos para duas mil vagas. Os candidatos foram distribuídos em 16 cidades-pólos. A organização reservou 3.912 salas em 422 estabelecimentos de ensino para este domingo. A maioria dos inscritos (151.641) fará a prova no pólo de Cuiabá, que inclui Várzea Grande. A segunda cidade com maior número de candidatos é Rondonópolis (34.454), seguida de Cáceres (17.370), Barra do Garças (12.706), Sinop (2.267), Tangará da Serra (10.882), Alta Floresta (6.430), Diamantino (5.841), Pontes e Lacerda (4.432), Juína (4.346), Vila Rica (2.815), Sorriso (2.794), Água Boa (2.267), Juara (2.107), Nova Xavantina (2.035) e São Félix do Araguaia (1.690).
Cinco por cento dos inscritos, ou seja, aproximadamente 13 mil candidatos, são oriundos de outros Estados brasileiros e até de outros países, como Japão e Inglaterra. As mulheres representam maioria. Dos 274 mil inscritos, 169.928 (62%) são do sexo feminino.
As informações ainda não estão claras, mas a operação da PF na casa da professora estaria ligada ao concurso, mais provavelmente o vazamento das provas.Caso se confirme a operação da PF, o concurso já começa a ser colocado em suspeição. Por enquanto, o Governo do Estado nem mesmo a superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, explicou o teor da operação.
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