Fonte: Rd News
Por Rd News
26-Nov-2009
Tucano José Serra constrói palanque em MT com Wilson Santos e Jayme Campos, enquanto a petista Dilma Rousseff vai contar com Silval Barbosa e Blairo Maggi; Ciro Gomes aposta em Mauro Mendes
Os principais pré-candidatos à sucessão presidencial já começam a montar em Mato Grosso os seus palanques visando o pleito de 2010, puxados por virtuais concorrentes a governador e a senador. José Serra tem como aliado o prefeito cuiabano Wilson Santos e o senador Jayme Campos. A petista Dilma Rousseff terá no palanque o peemedebista Silval Barbosa e o governador Blairo Maggi. Correndo por fora, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) deve subir no palanque de Mauro Mendes, que busca construir uma terceira via. A ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva, que trocou o PT pelo PV, sonha com filiação ao seu partido de algum dos chamados operadores do direito, como o procurador da República Pedro Taques, o procurador de Justiça do Estado Paulo Prado ou o juiz federal Julier Sebastião da Silval para, assim, ter palanque em MT.
Governador de São Paulo e uma vez derrotado à sucessão presidencial, em 2002, o tucano Serra aposta na candidatura de Santos ao Paiaguás, mas o cenário a ser consolidado nas convenções de junho pode ser outro. Sob desgaste, o prefeito cuiabano está mesmo disposto a renunciar ao mandato em abril e pode até recuar do projeto ao governo e entrar na corrida ao Senado, que terá duas das três cadeiras abertas à representação mato-grossense no Congresso Nacional. Nesse caso, o candidato do bloco PSDB-DEM, que já tem apoio fechado com o PTB, seria o democrata Jayme Campos, que nada tem a perder, já que seu mandato de senador continua até 2014. Curiosamente, as pesquisas de intenção de voto mostram crescimento das pré-candidaturas governistas, como da ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, empurrada pelo presidente Lula, e do vice-governador Silval Barbosa (PMDB), apoiado pelo governador Blairo Maggi (PR).
No Estado, Dilma vai ter um palanque com Maggi, que deixa o Paiaguás daqui a quatro meses para disputar o Senado, e Silval, que vira governador e buscará a reeleição. Desta aliança PMDB-PR devem fazer parte também partidos como PT e PP. Continuam no muro o PDT e o PPS dos ex-prefeitos e deputados estaduais Otaviano Pivetta e Percival Muniz, respectivamente.
O ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (ex-PPS), que já concorreu, sem êxito, ao Palácio do Planalto, está determinado a entrar no páreo de novo, agora pelo PSB. Em Mato Grosso, o pré-candidato do partido é o presidente da Federação das Indústrias (Fiemt), empresário Mauro Mendes, derrotado à Prefeitura de Cuiabá no ano passado. Mendes deixou o PR do governador Maggi. Sua decisão provocou reviravolta no cenário político, porque acabou rachando a chamada turma da botina. Agora, ele tenta se firmar como terceira via, mas já enfrenta embates internos com o presidente estadual da legenda socialista, deputado federal Valtenir Pereira, que demonstra maior simpatia por uma aliança com o poder, ou seja, com o grupo de Silval e Maggi.
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