quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Maggi reativa plano de senador; Silval pode assumir governo

Campinapolis News
Por Romilson Dourado - RD News
07-Out-2009

Governador Blairo Maggi Numa demonstração de que está coeso, firme e fiel no compromisso de apoiar a pré-candidatura do seu vice Silval Barbosa (PMDB), o governador Blairo Maggi passou a admitir, após a saída do PR do seu amigo Mauro Mendes, a possibilidade de entrar na disputa por uma das duas cadeiras de senador. Nesse caso, tende a renunciar ao mandato em abril. Essa informação "vazou" do Palácio Paiaguás e caiu como uma bomba nesta quarta na Assembleia Legislativa. Diante disso, os deputados já começam a fazer novas conjecturas sobre o cenário político para as eleições gerais de 2010, agora com dois cabeças de chapas no mesmo palanque, Silval para governador e, Maggi, a senador. O deputado federal Wellington Fagundes, presidente estadual da legenda republicana, deve desistir da corrida à senatória e buscar sua sexta eleição à Câmara.

A estratégia do governador agora é abrir todas as portas da administração para assegurar maior visibilidade eleitoral a Silval. O poder de aglutinar novos aliados e ampliar a força política viria com o peemedebista no cargo de chefe do Executivo estadual. Silval deve, então, concorrer às eleições já no posto de governador. Maggi decidiu reativar o projeto de candidatura ao Senado diante do que tem considerado, nas conversas com correligionários, como uma provocação de Mauro Mendes, a quem apoiou para prefeito de Cuiabá em 2008. Mendes disputou e perdeu no segundo turno para o tucano Wilson Santos. Agora, os dois são pré-candidatos a governador. No PSB e distanciado da turma da botina, o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt) está disposto a construir uma candidatura alternativa à sucessão estadual.

A ideia de Maggi de brigar por vaga no Senado não é novidade. Desde o ano passado, ele já vinha admitindo essa possibilidade. Depois recuou diante de outras alternativas, inclusive de abandonar a vida pública e voltar a comandar o conglomerado de empresas do Grupo Amaggi, do qual é um dos principais acionistas. Outro caminho seria assumir algum Ministério do governo do presidente Lula, como o de Minas e Energia ou de Agricultura. Agora, o desejo pessoal do governador é concorrer ao Senado. Ele já ocupou esse cargo por quatro meses em 1999. Era suplente e fez a estreia no Congresso Nacional com licenciamento de Jonas Pinheiro, que veio a falecer no ano passado. Vão estar em jogo no pleito de 2010 duas cadeiras no Senado, com vencimento dos mandatos de Serys Marli (PT) e de Gilberto Goellner (DEM). (Romilson Dourado)

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