Responsável pela manutenção das principais rodovias do País, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é um campeão de irregularidades em obras públicas, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU). De 56 obras fiscalizadas pelo TCU, 25 apresentam desvios graves, que vão do superfaturamento ao desperdício de recursos públicos. O TCU, na maioria dos casos, recomenda a paralisação das obras. Em entrevista à ISTOÉ, o diretor-geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot, reconheceu que o quadro é preocupante, mas garantiu que faz o possível para retirar a autarquia da lista de órgãos mais corruptos do País. Ele decidiu suspender algumas das obras irregulares - muitas delas incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Das 84 obras do PAC no setor de transportes, 58 são tocadas pelo DNIT. Uma delas é a BR- 010, no Tocantins, de R$ 60 milhões. "Estamos cancelando a obra, o acórdão determina devolução do dinheiro, por superfaturamento", conta Pagot.
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