De acordo com as investigações da Delegacia de Crimes Fazendários da Polícia Federal, esses desvios mais que comprovam
DO OLHAR DIRETO
Um desvio de recursos federais das obras do Hospital Central de Cuiabá, segundo apurou o Olhar Direto, na gestão do ex-governador e hoje senador Jaime Campos, é de 3,79 milhões de reais. Esse montante não foi comprovado pelo então secretário estadual de Saúde, hoje vereador em Várzea Grande, Domingos Sávio Pedroso de Barros, em agosto de 2002.
Por causa disso, segundo apurou ainda Olhar Direto, as contas de Domingos Sávio foram reprovadas pelo Tribunal de Contas da União. De acordo com as investigações da Delegacia de Crimes Fazendários da Polícia Federal, esses desvios mais que comprovam "a inexecução dos serviços da obra, ou sua execução parcial". Apesar disso, houve o pagamento integral da obra que ainda não foi concluída, transformando-a em mais um "esqueletão de concreto na paisagem da Capital mato-grossense é o exemplo de descaso com o uso do dinheiro público.
Responsáveis
Os responsáveis pelo crime, segundo os critérios do Ministério Público Federal, são o atual senador Jaime Campos, Sérgio Navarros, ex-presidente do Departamento de Viação e Obras Públicas (DVOP), Paulo Sérgio Moura, ex-deputado estadual e o empreiteiro, Anildo Lima Barros, ex-prefeito de Cuiabá (83-86) , também empreiteiro e sua ex-esposa Vera Silva Barros e outros diretores da Eldorado Construções. Anildo Lima Barros é hoje proprietário da empreiteira Gemini, uma das encarregadas de tocar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Várzea Grande.
O pedido de abertura processo foi feito à época pelo procurador da República, Pedro Taques. Posteriromente, o processo foi desmembrado pela procuradora da República, Ludmila Bortoleto Monteiro. O desmembramento foi pedido em razão do foro privilegiado a que tem direito o senador Jaime Campos. Os demais envolvidos no processo respondem por ação ciminal pública na Justiça Federla de Mato Grosso.
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