terça-feira, 3 de março de 2009

Candidatos são derrotados, mas ganham prefeitura

Escrito por RDNews


Ao menos quatro candidatos derrotados nas urnas nas eleições do ano passado se deram bem após seus adversários vitoriosos terem sido cassados pela Justiça Eleitoral. Em General Carneiro, o eleito Juracy Rezende da Cunha foi acusado de compra de votos e teve seu diploma cassado. A segunda colocada nas urnas, Magali Vilela de Moraes, assumiu o cargo. O prefeito eleito e cassado tentou, sem êxito, aval do TRE para poder ser diplomado e empossado no cargo até o julgamento do recurso pelo próprio Tribunal. Como o pedido foi negado, Magali se mantém no cargo.
Já em Cáceres a situação não foi muito diferente. Ricardo Henry (PP) "ganhou mas não levou" a prefeitura. Logo após o pleito de 5 de outubro quando foi reeleito, o progressista teve o registro de candidatura cassado, também por compra de votos. Assim, o caminho ficou livre para o segundo colocado nas urnas, ex-prefeito Túlio Fontes (DEM) e o seu vice Wilson Kishi (PDT).
Em Novo Horizonte do Norte, o eleito Agenor Evangelista da Silva (DEM), que comandou o município entre os anos de 2000 e 2004, teve o registro de sua candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral, devido às contas do último ano de sua gestão, rejeitadas pela Câmara. O segundo colocado nas eleições do ano passado João Antonio de Oliveira (PMDB) foi empossado e enfrentou a ira da população. Agenor venceu João Antonio por uma diferença de apenas 12 votos.
Em Barão de Melgaço, o prefeito eleito Marcelo Ribeiro foi cassado recentemente, após já estar no comando do município há dois meses. Acusado de compra de votos, abuso de poder político e econômico, corrupção visível e fraud, ele abre vaga ao segundo colocado, Antônio Ribeiro Torres (PSB).
Em outros dois municípios também acontecem fatos curiosos. Os presidentes das Câmaras são quem comandam também os municípios. Em Araguainha, o vereador Valdenir Divino de Oliveira responde como prefeito interino no lugar do cassado Osmari César de Azevedo. Deve permanecer no cargo até que a Justiça Eleitoral marque a data das novas eleições. Em Nova olímpia o fato se repete. Lá, Ari Cândido Batista foi eleito presidente da Câmara, mas assumiu a prefeitura após a cassação de Francisco Soares Medeiros.

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