Ao menos quatro candidatos derrotados nas urnas nas eleições do ano passado se deram bem após seus adversários vitoriosos terem sido cassados pela Justiça Eleitoral. Em General Carneiro, o eleito Juracy Rezende da Cunha foi acusado de compra de votos e teve seu diploma cassado. A segunda colocada nas urnas, Magali Vilela de Moraes, assumiu o cargo. O prefeito eleito e cassado tentou, sem êxito, aval do TRE para poder ser diplomado e empossado no cargo até o julgamento do recurso pelo próprio Tribunal. Como o pedido foi negado, Magali se mantém no cargo.
Já em Cáceres a situação não foi muito diferente. Ricardo Henry (PP) "ganhou mas não levou" a prefeitura. Logo após o pleito de 5 de outubro quando foi reeleito, o progressista teve o registro de candidatura cassado, também por compra de votos. Assim, o caminho ficou livre para o segundo colocado nas urnas, ex-prefeito Túlio Fontes (DEM) e o seu vice Wilson Kishi (PDT).
Em Novo Horizonte do Norte, o eleito Agenor Evangelista da Silva (DEM), que comandou o município entre os anos de 2000 e 2004, teve o registro de sua candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral, devido às contas do último ano de sua gestão, rejeitadas pela Câmara. O segundo colocado nas eleições do ano passado João Antonio de Oliveira (PMDB) foi empossado e enfrentou a ira da população. Agenor venceu João Antonio por uma diferença de apenas 12 votos.
Em Barão de Melgaço, o prefeito eleito Marcelo Ribeiro foi cassado recentemente, após já estar no comando do município há dois meses. Acusado de compra de votos, abuso de poder político e econômico, corrupção visível e fraud, ele abre vaga ao segundo colocado, Antônio Ribeiro Torres (PSB).
Em outros dois municípios também acontecem fatos curiosos. Os presidentes das Câmaras são quem comandam também os municípios. Em Araguainha, o vereador Valdenir Divino de Oliveira responde como prefeito interino no lugar do cassado Osmari César de Azevedo. Deve permanecer no cargo até que a Justiça Eleitoral marque a data das novas eleições. Em Nova olímpia o fato se repete. Lá, Ari Cândido Batista foi eleito presidente da Câmara, mas assumiu a prefeitura após a cassação de Francisco Soares Medeiros.
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