domingo, 15 de março de 2009

Machado diz que Ralf cria factóide para desviar foco

Machado observou que, mesmo se tivesse alguma rixa com o coronel Leite, o caso nada teria a ver com o vereador do PRTB.

BRUNO GARCIA
DA REDAÇÃO

O promotor de Justiça Marcos Machado afirmou ao MidiaNews que não existe qualquer ato no passado que possa justificar a acusação do vereador Ralf sobre a suposta rixa pessoal entre ele e o coronel Edson Leite. “Essa acusação do vereador é um factóide, usado para tentar desviar a atenção da acusação e desacreditar o fato. É coisa de réu culpado, sem argumentos e defesa desqualificada e desleal”, disse.
Machado observou que, mesmo se tivesse alguma rixa com o coronel Leite, o caso nada teria a ver com o vereador do PRTB.
Segundo ele, quem autuou em flagrante a captação de votos no posto de combustível foi a Polícia Federal. “Deste fato sou testemunha. O Ministério Público apenas cumpriu suas funções. Apresentamos os indícios do crime eleitoral recolhidos no dia da eleição e levamos ao delegado federal, como dinheiro, ticket combustível, lista com nomes de pessoas que teriam abastecido no dia da eleição e material de propaganda do então candidato Ralf Leite", explicou.
“Todos os tickets foram apreendidos diretamente no caixa do posto, junto à gerente do estabelecimento, que também foi encaminhada à Polícia Federal. Eles já tinham distribuído todos os tickets, abastecidos quase todos os carros e já estavam encerrando a distribuição, devido ao horário”, disse.
A gerente do posto, segundo o promotor, comprovou que os vales estavam sendo distribuídos por Edson Júnior, Edimara Cortez e Wequeson Barbosa. “Não duvido nada que, na condição de réus, ambos os acusados estejam orientados pela defesa. Inclusive, até preparados para mentir”, disse Marcos Machado.
Ele esclareu também que, quem representou pela compra de votos no sistema prisional foi o presidente da OAB-MT, Francisco Faiad. “Logo em seguida, atendendo ao pedido da advogada de um detento, foi descoberto o esquema de compra de votos no Carumbé. Misteriosamente, o detento conseguiu fugir antes de depor perante o juiz eleitoral. A captação de votos e as provas colhidas na investigação serão objeto de ampla produção de prova", afirmou.

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