sábado, 21 de março de 2009

Adeus, Clodô. Confira frases polêmicas de Clodovil e o epitáfio que ele escolheu para o seu túmulo

deputado Clodovil Hernandes (PR-SP), 71 anos, que morreu nesta terça-feira em Brasília, ficou conhecido por suas frases polêmicas desde seus primeiros trabalhos como apresentador de televisão. O jeito irreverente e provocador não mudou quando ele virou um parlamentar. Em uma dessas ocasiões, ele chamou uma deputada de "mulher feia". Confira algumas das frases de Clodovil:

— Da fruta que eu gosto, o Leonardo DiCaprio gosta até do caroço. Sei disso porque boi preto conhece boi preto. (Veja, sobre a sexualidade do ator Leonardo DiCaprio, 2007)

— Eu não sei o que é decoro, com um barulho destes enquanto um deputado fala. Eu não sei o que é decoro, porque aqui parece um mercado! Nós representamos o país! Não entendo por que há tanto barulho enquanto um orador está falando. Nem na televisão, que é popular, fazem isso. (Primeiro discurso na Câmara dos Deputados, 2007)

— Será que precisamos de gravata ou de seriedade? (Folha de São Paulo, 2007)

— Eu tenho culpa que ela nasceu feia, gente? (Em bate-boca com a deputada Cida Diogo, 2007)

— Dinheiro é uma questão de cada um de nós. Eu só consigo viver no meio da beleza. (Sobre a reforma do gabinete, 2007)

— É claro que vou precisar de apoio, porque sozinho a gente não consegue nem se masturbar - tem de pensar em alguém. (Folha de São Paulo, 2006 )

— Você conhece alguém com 70 anos que tenha essas pernas? (Guia da Folha, 2006)— Se o Collor tinha aquilo roxo, o meu é cor de rosa-choque. (Site G1, 2006)

— Não tenho medo de ninguém. Sou feito cachorrinho. Passa a mão nas minhas costas que eu já abano o rabo. (Em visita ao Congresso, 2006)

— Evidente que foi (armado o ataque contra as torres gêmeas) pelos próprios americanos, não seja idiota, é como o holocausto, você acha que não tinha nenhum judeu manipulando isso por debaixo do pano? (Em entrevista à Rádio Tupi, 2006)

— Se você não votou em mim, não pode me cobrar nada. Eu vou fazer do jeito que eu sei. Eu não sou político de profissão. (Em reunião de deputados eleitos e empresários na Fiesp, 2006)

— Tudo que me mandarem, eu faço. Em curral alheio, boi é vaca. (Na cerimônia de diplomação, 2006)

— Fala para ele que na próxima eleição, quando me candidatar de novo, vou fazer o possível para ter menos votos para ele não implicar comigo. Se eu pudesse, dava meus votos para ele não ficar tão triste, mas não posso fazer isso. (Em resposta à critica feita pelo tucano Walter Feldman, 2006)

Em 2004, em um de seus programas, Clodovil chamou a então vereadora de São Paulo Claudete Alves (PT-SP) de "macaca de tailleur metida a besta". Com informações do G1.

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