Fonte: ABN
Por Mércio Gomes
04-Jan-2010
Esta primeira semana do ano 2010 é decisiva para o futuro da Funai e do indigenismo brasileiro. A recente reestruturação assinada pelo presidente Lula, creio que inadvertidamente, causou transtorno, desespero e incredulidade nas hostes indigenistas brasileiras. Inclusive até no meio dos apoiadores da atual gestão da Funai.
Por todo o Brasil, preparam-se as formas de resistência a esse decreto presidencial. Em alguns lugares, como Recife, João Pessoa, Curitiba e Goiânia, a resistência vem da união dos índios com os servidores da Funai e até com políticos locais. Em um caso, até a Igreja Católica vai protestar.
Das cidades pequenas e médias, os índios estão se reunindo com servidores da Funai para traçar planos de resistência. Esperam e contam com o surgimento de grandes lideranças nesse momento...
Em Brasília há um clima de velório. Muitos dos servidores estão de férias, mas os presentes estão pasmos, esperando a resistência que virá de outras partes do Brasil.
Até quem não sofreu com essa reestruturação está solidário com as demais 24 administrações que foram extintas. Mesmo porque, sem os postos indígenas, sabem que a Funai não vai funcionar na base. Mesmo porque, com a inviabilidade de outras administrações, o peso da responsabilidade cairá sobre as que restaram. E todos sabem que, muito além da racionalidade administrativa, o que vale na vida é a racionalidade política e cultural. E era esta talvez a principal função das administrações.
Alguns perguntaram: por que o Lula não diminui pela metade os seus ministérios??
Que reestruturação é essa que acaba com os postos indígenas? Que tipo de presença poderá haver sem uma instituição como o posto indígena?
A união dos índios com os servidores da Funai é essencial para que o governo federal se dê conta da desgraceira que fez. Se não, vai achar que é só picuinha de servidores insatisfeitos ou de índios que perderam suas colocações. É assim que a atual gestão da Funai está transmitindo sua visão para a Casa Civil, que já se deu conta da estupidez que foi feita.
Enfim, vamos ver no que vai dar essa semana.
Por todo o Brasil, preparam-se as formas de resistência a esse decreto presidencial. Em alguns lugares, como Recife, João Pessoa, Curitiba e Goiânia, a resistência vem da união dos índios com os servidores da Funai e até com políticos locais. Em um caso, até a Igreja Católica vai protestar.
Das cidades pequenas e médias, os índios estão se reunindo com servidores da Funai para traçar planos de resistência. Esperam e contam com o surgimento de grandes lideranças nesse momento...
Em Brasília há um clima de velório. Muitos dos servidores estão de férias, mas os presentes estão pasmos, esperando a resistência que virá de outras partes do Brasil.
Até quem não sofreu com essa reestruturação está solidário com as demais 24 administrações que foram extintas. Mesmo porque, sem os postos indígenas, sabem que a Funai não vai funcionar na base. Mesmo porque, com a inviabilidade de outras administrações, o peso da responsabilidade cairá sobre as que restaram. E todos sabem que, muito além da racionalidade administrativa, o que vale na vida é a racionalidade política e cultural. E era esta talvez a principal função das administrações.
Alguns perguntaram: por que o Lula não diminui pela metade os seus ministérios??
Que reestruturação é essa que acaba com os postos indígenas? Que tipo de presença poderá haver sem uma instituição como o posto indígena?
A união dos índios com os servidores da Funai é essencial para que o governo federal se dê conta da desgraceira que fez. Se não, vai achar que é só picuinha de servidores insatisfeitos ou de índios que perderam suas colocações. É assim que a atual gestão da Funai está transmitindo sua visão para a Casa Civil, que já se deu conta da estupidez que foi feita.
Enfim, vamos ver no que vai dar essa semana.
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