PR sugere cuiabano Malheiros a vice de Silval

Fonte: RD News
Por Romilson Dourado
07-Jan-2010

  O deputado João Malheiros ficou empolgado com a possibilidade de vir a se escolhido como candidato a vice-governador da chapa a ser encabeçada pelo peemedebista Silval Barbosa. Seu nome foi colocado em discussão na reunião da Executiva estadual do PR na última segunda (4). O principal argumento é que Malheiros representa a Baixada Cuiabana e a chamada cuiabania. Ele ocupa hoje o segundo mandato na Assembleia. Antes, foi vereador por três mandatos e presidente da Câmara Municipal.

   Ex-prefeito de Matupá e com base eleitoral no Nortão, Silval deve escolher um companheiro de chapa que seja da Grande Cuiabá, afinal, todos os seus possíveis adversários são da Capital, como o próprio prefeito Wilson Santos (PSDB), o presidente da Federação das Indústrias, empresário Mauro Mendes (PSB), e o senador Jayme Campos (DEM). Se de um lado Malheiros agrega à chapa famílias tradicionais de Cuiabá, de outro pouco somaria junto a alguns segmentos, como empresarial e às massas populares. Acontece que ele tem atuação um tanto "apagada", inclusive na época em que foi vereador. Ex-secretário-chefe da Casa Civil do governo Maggi, Malheiros é daqueles que não têm posicionamento firme. Prefere ficar no muro para não se indispor politicamente. Tem perfil similar ao de Silval. Já militou no PTB, PPS e hoje está no PR.

   De todo modo, o nome do deputado é o primeiro a ser discutido internamente pelo PR, maior legenda do Estado com 33 prefeitos, 17 vice, 5 deputados estaduais e 2 federais e ainda detentor da cadeira de governador com Blairo Maggi. Apesar de algumas divergências internas, os republicanos já fecharam composição para apoiar Silval, que assume o Paiaguás em 31 de março. O grupo vai testar uma dobradinha eleitoral, com Silval a govenrador e Maggi a senador. Mesmo já tendo um nome na majoritária, no caso Maggi, o PR entende que deva indicar também candidato a vice-governador. É nessa hora que entra no debate o nome de Malheiros. Os dirigentes e partidos têm até as convenções, que devem ser realizadas de 10 a 30 de junho, para definição de candidaturas proporcionais e majoritárias e também das alianças.