IDS coloca Nova Xavantina com baixo índice de qualidade de vida, campinápolis tem um dos piores ids.

Escrito por Redação NotíciasNX titulo adap. CNEWS.

Ter, 06 de Janeiro de 2010 01:13

Nova Xavantina é apenas a 121ª cidade de Mato Grosso quando o assunto é desenvolvimento social. É o que revela o Índice de Desenvolvimento Social dos Municípios, o IDS. O estudo para formação do índice leva em consideração cidade levando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e  o indicador Ecológico, através do acompanhamento dos focos de queimadas, estabelecendo o nível de qualidade de vida do cidadão. Nesse quesito, a cidade de Alta Taquari, no Sul de Mato Grosso, é a que apresenta o melhor desempenho. Seu IDS é de 0,690. Em seguida, aparece a cidade de Primavera do Leste, com 0,674, e depois Lucas do Rio Verde,  com 0,664. As três cidades estão entre as três maiores produções de grãos de Mato Grosso. A outra é Sorriso, com 0,634 no IDS. Contudo, a situação é mais preocupante para Campinápolis e Novo Santo Antônio que têm os piores IDS, sendo 0,375 e 0367, respectivamente.  Campinápolis enfrenta problemas crônicos. A cidade está assentada no topo de duas grandes bacias fluviais, o Tocantins e Amazonas. O lugar tornou-se uma extensão do movimento colonizador de Nova Xavantina. Com a abertura da BR-158 e o assentamento de projeto baseado em programas oficiais de incentivo à colonização, as comunidades assentadas passaram a vibrar e consequentemente a crescer. A partir daí surgiram estradas vicinais, incrementando o desenvolvimento das propriedades agrícolas. “Com essa pesquisa o Poder Público poderá desenvolver políticas públicas para balizar as diferenças que existem entre os municípios” - aposta o deputado José Riva (PP), presidente da Assembléia Legislativa e idealizador do índice. Riva cita que o índice vai ajudar o Governo a promover melhor, por exemplo, a  distribuição do ICMS e recursos do Fethab como opções para a correção das distorções. Com metodologia inovadora e própria, o IDS, segundo o parlamentar, consegue avaliar o desenvolvimento sustentável. “É um mecanismo que permite acompanhar os focos de queimadas nos territórios e municípios, incorporando outra dimensão básica da existência humana”, garante o parlamentar, ao se referir ao indicador Ecológico.