terça-feira, 4 de agosto de 2009

Ralf nega acordão, jura inocência e afirma ser injustiçado

Campinapolis News
RD News
04-Agosto-2009

Ralf Leite afirma que não participou de qualquer reunião com seus colegas vereadores no sentido de cooptá-los e, assim, evitar sua cassação do mandato, diz se sentir injustiçado e garante que não vai renunciar porque considera que não cometeu quebra de decoro parlamentar. O vereador do PRTB, que acabou se envolvendo numa série de confusão nos seis primeiros meses de mandato, observa que não teve encontro com Francisco Vuolo, contrariando o que informa a matéria "Ralf e Lutero fecham acordão e vão salvar mandatos". "Só converso com Vuolo sobre assuntos políticos. Não conversei com nenhum vereador sobre o processo. Cada um vai votar de acordo com a consciência", declarou Ralf, em entrevista ao RDNews nesta terça.

Vereador Ralf Leite, que corre risco de perder o mandato Perguntado se não seria melhor renunciar ao mandato do que continuar enfrentando inferno astral, com desgaste político e investigações sobre os ombros, Ralf Leite disse que jamais vai entregar o cargo de vereador. "Eu estou sendo injustiçado. Nem fui julgado pela Justiça Comum. Não diz nada", reagiu o filho do coronel da reserva Edson Leite. O parlamentar garante que não se sente constrangido e que recebe manifestação de apoio nas ruas. "Onde passo, recebo apoio. O povo me apóia, pois sabe que estou sendo injustiçado. As pessoas dizem: ´você vai dar a volta por cima e tudo vai dar certo´".

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"O que aconteceu comigo poderia
ser com qualquer outra pessoa,
seja deputado ou seja governador"
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Ralf Leite nega também que as confusões nas quais se envolveu foram motivadas por ingenuidade ou por ações impensadas, como sua ligação com menor travesti, a acusação contra PMs que detiveram-no sobre cobrança de propina, a farra do lago de Manso, que resultou em acusação contra o vereador Domingos Sávio (PMDB) sobre suposta omissão de socorro que quase teria causado a morte por afogamento a uma manicure, e ainda a agressão à ex-namorada. "O que aconteceu comigo poderia ser com qualquer outra pessoa, seja deputado, seja governador". Quando questionado sobre a resposta negativa da sociedade a seu comportamento diante de tantas peripécias, Ralf se limitou a dizer uma frase, antes de mudar de assunto e apressar o fim da entrevista: "Vou responder tudo isso na Justiça". (Romilson Dourado)


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