quarta-feira, 17 de junho de 2009

Prefeito de Sinop corre risco de perder o mandato

Campinapolis News
Da Redação
17-Junho-2009

O recurso impetrado pelo prefeito de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), Juarez Costa (PMDB), contra a cassação de seu mandato será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em sessão plenária marcada para a tarde desta terça-feira (16).Juarez teve seu registro cassado e se tornou inelegível por três anos, por decisão do juiz eleitoral João Manuel Guerra, em dezembro de 2008. Porém, ele conseguiu ser empossado em 1º de janeiro passado, por força de liminar.
Caso a cassação seja mantida pelo pleno do TRE, o município de Sinop terá nova eleição, uma vez que Juarez foi eleito com 68% dos votos válidos.Esta será a segunda vez que o recurso entra na pauta de votação.
A primeira aconteceu no último dia 2, mas foi a votação foi adiada, em função do pedido de vistas do juiz José Zuquim. O juiz José Pires da Cunha acompanhou o parecer do Ministério Público Eleitoral e negou provimento para manter a cassação. Os demais julgadores preferiram aguardar o resultado da análise do juiz Zuquim. Ainda faltam proferir voto, além de Zuquim, os juízes Yale Sabo Mendes, Maria Abadia Aguiar, e o desembargador Juvenal Pereira da Silva.Compra de votosJuarez Costa é acusado de abuso de poder econômico e compra de voto, por meio de distribuição de tickets-combustíveis, durante a campanha eleitoral do ano passado.
O procurador regional eleitoral, Thiago Lemos de Andrade, afirmou, em seu parecer, que as provas são cabais de que houve a utilização de vales para troca de votos por combustíveis.Ainda segundo o procurador, os vales combustíveis apreendidos pertenciam à empresa ADM e eram destinados à Assembleia Legislativa, mas foram desviados e cedidos à campanha de Juarez.
Para o procurador, há nos autos gravações e várias fotos de veículos adesivados que comprovam a compra de voto. Ele afirmou ainda que foram ofertados cerca de 10 litros de gasolina por semana aos que concordassem em adesivar seus veículos, entre outros fatos que comprovam o ilícito. Thiago Andrade manteve o parecer pelo improvimento do recurso para manter a cassação do prefeito.

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