Por: Rubens de Souza
28-Abr-2009
Pré-candidato ao Senado, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP), admitiu nesta terça-feira que a decisão anunciada pelo governador Blairo Maggi, de se afastar da vida política e abandonando o projeto de candidatura ao Senado Federal em 2010, torna seu projeto político mais complicado. Ele disse que disputar uma das vagas de Mato Grosso ao lado de Maggi teria mais facilidade de atingir seu objetivo. Apesar disso, o político garantiu que vai continuar trabalhando para credenciar seu nome para a disputa dentro do que considera fundamental: o arco de aliança....
Com efeito, Riva diz que a decisão de Maggi torna o processo eleitoral de 2010 “mais pobre”. Ele diz que a decisão “é ruim para todo o grupo”, principalmente o que Maggi vinha liderando, baseado dentro do Partido da República. Contudo, deixou claro respeito na decisão e enfatizou que se for pela qualidade de vida ele próprio também desejaria deixar a política de lado. “Uma questão de foro íntimo” – frisou. Porém, considerou importante o comunicado antecipado por parte do governador. “Isso permite que o PR possa se reaglutinar e trabalhar um novo nome para 2010” – comentou.
Desde que o processo eleitoral de 2010 se afunilou em discussões, Riva vem trabalhando para garantir a unidade dos partidos que integram a base de sustentação do Governo, formado pelo PR, DEM, PMDB e o próprio PP. Riva tem percorrido os partidos e pregado como sendo primordial a união para 2010. “Isso tem que acontecer independente de quem esteja na cabeça-de-chapa” – observou. Para ele, é fundamental a afirmação dos compromissos para, assim, buscar a definição dos nomes para compor a chapa majoritária e também as proporcionais.
Em verdade, o experiente parlamentar quer, antes de tudo, “esvaziar” todas as possibilidade de construir uma aliança ampla para 2010 do lado onde se encontra. Ele evita falar de nomes. Riva é próximo de Silval Barbosa, com quem já dividiu o comando do Legislativo, e também vem manifestando intenção de apoiar o nome de Jayme Campos, dos Democratas. Além do grupo do chamado “arco de aliança”, o PP vem sendo assediado pelo PSDB, que tem, a princípio, projeto de fazer do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, candidato ao Governo do Estado.
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