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Os republicanos, que elegeram 33 chefes de executivos municipais, perderam os posto de perfeitos de São Pedro da Sipa, sob Wilson Virgínio de Lima, Araguainha, sob Osmari César Azevedo e de Canarana, sob Walter Lopes Faria. O último a receber “cartão vermelho” foi Virgínio. Ele foi cassado em primeira instância por compra de votos. Entre os três, o caso de Osmari é o mais grave porque os “remédios jurídicos” esgotaram e novo pleito foi realizado. José Ocifarne Ferreira, o Zezinho (PPS) acabou eleito.
Já Walter se mantém no cargo graças a uma liminar de efeito suspensivo. O PR é a maior sigla do Estado. Além dos 33 prefeitos, elegeu 17 vices e 228 vereadores. Tem ainda 6 deputados estaduais e 2 federais, além da cadeira de governador.
Os petistas, que elegeram 18 prefeitos, tiveram déficits em Ribeirão Cascalheira, sob Francisco de Assis, o Diá, Nova Olímpia, sob Francisco Soares Medeiros e General Carneiro, sob Juracy Rezende Cunha, o Buchudo. Em Nova Olímpia, Soares chegou a ser diplomado, mas foi cassado em seguida. No lugar dele assumiu o presidente da Câmara, Ari Candido Batista, o Arizão (PPS). Em General Carneiro, Buchudo chegou a vestir o terno de posse três vezes e, de última hora, a segunda colocada nas urnas Magali Vilela (PP) obteve liminar para continuar à frente da administração. Diá, por sua vez, sofreu nova derrota jurídica nesta quinta (17) quando o TRE manteve a decisão em primeira instância que o cassou. Agora ele só pode recorrer ao TSE. Os petistas elegeram 108 vereadores.
Já os democratas, que elegeram 23 prefeitos, e os peemedebistas, que após o pleito de 2008 haviam ganhado o direito de comandar 21 municípios, tiveram dois prefeitos cassados cada. Foram para a berlinda Agenor Evangelista da Silva, de Novo Horizonte, e Faustino Dias Neto, de Santo Antônio do Leverger, (ambos do DEM), além de Juarez Costa, de Sinop e Adair Alves, de Alto Paraguai, (ambos PMDB). Os peemedebistas se mantém no cargo devido a liminares de efeito suspensivo. Eles aguardam o julgamento de seus recursos pelo TRE. Já os democratas estão em uma situação pior. Agenor não tem mais chance. A Justiça já realizou, inclusive, pleito suplementar no município, onde foi eleito João do Mercado (PMDB). A situação de Faustino não é muito diferente porque ele teve a perda do mandato decretada por duas vezes, perdeu vários recursos no TSE. Nova eleição ainda não foi marcada pela Justiça Eleitoral.
Acabaram na berlinda também Erival Capistrano (PDT), prefeito eleito de Diamantino, Ricardo Henry (PP), de Cáceres, e Clóvis Martins (PTB), de Poconé. Os pedetistas que elegeram apenas 4 gestores correm o risco de perder Diamantino para o aliado do ex-prefeito Chico Mendes (PR), Juviano Lincoln (PPS). Mendes é irmão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Henry, por sua vez, já perdeu as esperanças de retornar ao cargo. Túlio Fontes (DEM), segundo colocado nas urnas, deve se efetivar. Já Clóvis se mantém no cargo por meio de liminar e aguarda o julgamento de seu recurso junto ao TRE. O PP elegeu 21 em 2008, enquanto o PTB só tem 2 prefeitos. (Patrícia Sanches)
Quem já perdeu o cargo em menos de 9 meses:
PR
Wilson Virgínio de Lima - São Pedro da Cipa
Osmari César Azevedo - Araguainha
Walter Lopes Faria (foto) - Canarana
PT
Francisco de Assis, o Diá - Ribeirão Cascalheira
Francisco Soares Medeiros - Nova Olímpia
Juracy Rezende Cunha, o Buchudo - General Carneiro
DEM
Agenor Evangelista da Silva - Novo Horizonte
Faustino Dias Neto - Santo Antônio do Leverger
PMDB
Juarez Costa - Sinop
Adair Alves - Alto Paraguai
PDT
Erival Capistrano - Diamantino
PP
Ricardo Henry - Cáceres
PTB
Clóvis Martins - Poconé
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