CLÁUDIO MORAES
22-Set-2009
O senador Jaime Campos (DEM) descartou há pouco qualquer possibilidade dos democratas apoiarem, em 2010, o candidato ao Governo do Estado que conte com o apoio do governador Blairo Maggi (PR). "Só existe uma definição até agora: podemos apoiar qualquer candidato, menos do PR", disse Jaime Campos, após se reunir com o governador no palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Hoje, Blairo Maggi tem dado declarações de apoio ao vice Silval Barbosa (PMDB), mas a "turma da botina" trabalha com outras opções como é o caso do empresário Mauro Mendes (PR). "Não vamos na garupa de ninguém. O partido vai disputar as eleições e partir para a luta", garantiu.
O senador democrata reafirmou as críticas a condução política do governador. "A política é a arte de dialogar. Não tenho nada contra o governador de cunho pessoal, mas sou um político e dedico meu mandato aqueles me ajudaram ganhar eleição", afirmou.
Sobre o fato de sua licença do Congresso Nacional ter feito com que Luiz Antônio Pagot (PR), atual presidente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura), perdesse a primeira suplência, Jaime Campos não considerou que a articulação teria praticamente ceifado qualquer possibilidade de manutenção da aliança entre republicanos e democratas. "Pedi a licença e fui honesto com o Pagot. Ele quando aceitou ser suplente sabia que em qualquer tipo de licença minha ele teria que assumir. Só o tempo dirá sobre isso", comentou.
Jaime Campos garantiu que, na audiência hoje, debateu somente assuntos relacionados ao município de Cáceres. Durante o encontro, o prefeito de Cáceres, Túlio Fontes (DEM), apresentou uma lista de pedidos de investimentos na principal cidade da região Oeste de Mato Grosso.
Para o senador democratas, os assuntos políticos e administrativos precisam serem "bem separados". Jaime Campos reafirmou a existência de um encaminhamento para uma aliança com o PSDB em nível estadual.
Os tucanos apostam numa provável candidatura do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), ao Governo do Estado. "O projeto do partido é ter candidato próprio, mas se por um fato muito forte não podemos lançar nomes, vamos analisar o quadro", assinalou.
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