Campinapolis News
Escrito por Agência Saúde com adaptação de Benier Marcos
15-Out-2009
O Ministério da Saúde liberou a implantação de 158 novos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) em 21 estados brasileiros. No total, 100 municípios do país vão receber R$ 2,9 milhões para implementar a iniciativa, que atua na atenção básica à saúde da população.
Eles atendem a população em diversas especialidades, como assistência social, nutrição, psicologia, pediatria, ginecologia, fisioterapia, fonoaudiologia, educadores físicos, além de práticas complementares, como fitoterapia e acupuntura.Em Mato Grosso serão beneficiados os municípios de Alto Garças, Campinápolis, Guiratinga, Nossa Senhora do Livramento, Porto dos Gaúchos, Primavera do Leste e Rondonópolis.
Com a nova liberação, o país passa a contar com 1.126 Núcleos de Apoio à Saúde da Família credenciados. Até o próximo ano, serão mais 113 núcleos autorizados. Os núcleos têm, no mínimo, cinco profissionais que trabalham em parceria com as equipes de saúde da família em cada região. “Com os NASFs, incluímos as áreas de atendimento não contempladas na equipe de saúde da família e ampliamos a abrangência e os resultados da atenção prestada à população”, explica a diretora do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Claunara Schilling Mendonça.
Os núcleos são divididos em duas modalidades, de acordo com o número de equipes de saúde da família atuantes em cada estado. O Nasf 1 é voltado para os municípios com equipes de até cinco profissionais de nível superior. Eles recebem R$ 20 mil por mês para manutenção a partir do início de suas atividades.
O Nasf 2 funciona em cidades com equipes de até três profissionais e recebem R$ 6 mil mensais para custeio. Todos os Nasf autorizados no Ceará são do tipo I.De acordo com o Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde, as cidades têm até dezembro deste ano para implementar os núcleos.
Cada cidade beneficiada é responsável por escolher os profissionais que irão compor o núcleo, de acordo com a realidade de suas comunidades. No entanto, a recomendação é para que os municípios do Nordeste e da Amazônia Legal, cujo objetivo é priorizar ações dos núcleos para a redução da mortalidade infantil, como parte do Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil nos municípios prioritários.
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