terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mesmo com orientação pró-PSDB, DEM se mostra dividido

Campinapolis News
Fernando Ordakowski
08-Set-2009
Wilson Santos aposta na conjuntura nacional para ter apoio de Jayme, vindo a formar a tríplice-aliança PSDB-DEM-PTB, enquanto Silval Barbosa, com aval de Maggi, costura outra tríplice, com PMDB, PR e PP


O DEM (ex-PFL) do senador Jayme Campos se mostra dividido hoje entre apoiar para governador o peemedebista Silval Barbosa ou o tucano Wilson Santos. Na cúpula, enquanto Jayme sinaliza para adesão ao nome de Santos, de quem foi adversário duro nos anos 90, a bancada na Assembleia, composta por Gilmar Fabris, Dilceu Dal Bosco, Wallace Guimarães e José Domingos, defende aliança com Silval, tudo para continuar nas "tetas" do governo Blairo Maggi. Acontece que Silval é vice-governador e, na corrida ao Palácio Paiaguás, conta com apoio de Maggi, ou seja, de boa parte do PR, maior legenda do Estado.

Em reunião interna, Jayme sugeriu ruptura com a gestão Maggi. Acabou sendo voto vencido por falta de respaldo, principalmente dos deputados que sugeriram postergar essa discussão o máximo possível. No fundo, eles não querem perder os cargos indicados na máquina estadual. Mesmo que os democratas insistam na tese de candidatura própria e Jayme mantenha discurso nessa linha, o acordão já está sacramentado, com apoio ao nome de Santos para a sucessão estadual, a não ser que o tucano, que enfrenta problemas administrativos por causa da crise nas obras do PAC e na área da saúde venha a desistir. Em nível nacional, DEM e PSDB já selaram aliança e vêm orientando seus dirigentes estaduais a fazerem igual. Com isso, a tendência natural é de Santos encarar o governo, com o senador democrata Gilberto Goellner à reeleição. Nessa composição entra o PTB.

Enquanto isso, o governista Silval aposta no apoio do PT, que estuda lançar ao Senado Serys Marly, que buscaria a reeleição, ou o deputado federal Carlos Abicalil. A tendência é do PR lançar o deputado Wellington Fagundes ao Senado e, assim, formar a tríplice-aliança (PMDB, PR e PT). O PP do presidente da Assembleia José Riva se torna o fiel da balança. Mantém diálogo com todos os grupos. O curioso é que, a praticamente um ano das eleições gerais, o presidente regional da sigla e secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Chico Daltro, defende aliança em apoio a Silval, enquanto Riva se mostra mais próximo de Jayme e sinaliza para adesão ao tucanato.

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