RD NEWS
25 Julho 2009
Em pelo menos três municípios da região do Araguaia a população não sabe ao certo quem será o prefeito de fato e de direito, por conta de embates jurídicos. O entra e sai de gestores ocorre em Canarana, Ribeirão Cascalheira e General Carneiro. Nas três cidades, a indefinição é sentida nas ruas.
Em Canarana, o eleito Walter Farias (PR) foi cassado no início de junho por unanimidade pelo Pleno do TRE e, de quebra, multado em R$ 21,2 mil após ser acusado de propaganda institucional no site da prefeitura durante o pleito eleitoral, o que é proibido por lei. Durante o tempo em que o republicano ficou afastado, assumiu o cargo de prefeito “tampão” o presidente da Câmara, vereador Mauro de Souza Vieira (PR). Já em 17 de julho o próprio TRE revogou a decisão e determinou o retorno de Farias à prefeitura.
Em Ribeirão Cascalheira o prefeito eleito Francisco de Assis dos Santos, o Diá (PT), foi cassado sob a acusação de compra de voto. Chegou a obter uma liminar para reassumir o posto, mas perdeu logo em seguida. Desde então, quem responde pela prefeitura é o presidente da Câmara, vereador Daniel Correia Beraldo (PDT).
Já em General Carneiro quem se deu bem foi a segunda colocada nas urnas, Magali Vilela, que assumiu a prefeitura após a cassação de Juracy Rezende Cunha (PT), o Buchudo (PT). Ele foi acusado de receber uma doação ilegal na campanha. O TRE voltou atrás na decisão porque o vice de Buchudo, João Bosco, não havia sido notificado no processo. A posse do prefeito eleito chegou a ser marcada para semana passada, mas o presidente do TRE, desembargador Evandro Stábile, numa decisão monocrática, decidiu manter a Magali no cargo de prefeita até que o processo seja julgado. (Flávia Borges com Ronaldo Couto, de Barra do Garças)
0 comentários:
Postar um comentário