A campanha " SEM ASFALTO, SEM VOTO" deflagada contra o governo Blairo Maggi, em protesto ao estado caótico e de abandono em que se encontra a Br-158, ganha corpo e se alastra pelo Araguaia afora em um rastilho de decepção e de revolta, que já atingiu todos seguimentos do empreendedorismo empresarial, politico e da opinião pública regional. Principal eixo-rodoviário que interliga o País, de norte a sul e reconhecida como sendo um Corredor Estratégico, para o desenvolvimento da região centro-norte, o qual, permite uma logistica de transporte intermodal insubistituivel para o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso,com destino aos mercados do nordeste e de exportação, através dos trilhos da Ferrovia Norte-Sul, já operando em Colinas-TO, e do moderno Porto Marítimo de Itaqui, em São Luiz do Maranhão, a BR-158, é também, de vital importância para a expansão do vigoroso e promissor pólo agroidústrial já estabelecido no vale do Araguaia matogrossense.
Em Abril de 2006, findando o primeiro mandato e praticamente em campanha eleitoral para a sua reeleição, o Governador "estradeiro," e sua entusiasta equipe, lançava o início da tão sonhada obra de pavimentação da rodovia, espalhando placas gigantescas ao longo do trecho compreendido entre Ribeirão Cascalheira e o distrito de Estrela do Araguaia. (Posto da Mata) Com promessas que mais pareciam um decreto, ele, então afirmava: "no ano seguinte, o trecho licitado estará sendo inaugurado" e de que se "empenharia" para que " até 2010, pudessemos comemorar a chegada do asfalto em Vila Rica." Assim, a magia de Maggi, convenceu e contagiou a região inteira de otimismo, tanto que, obteve uma votação avassaladora como resultado do transe coletivo em que submeteu a população. Hoje, com todos os prazos do cronograma de execução da obra vencidos, a buraqueira e os atoleiros sem fim da BR-158, persistem e provocam uma revolta redobrada.
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